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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A HISTÓRIA DAS RADIAÇÕES NO DIAGNÓSTICO MÉDICO – MEDICINA NUCLEAR – PRIMEIRA PARTE = INTRODUÇÃO = CLASSIFICAÇÕES DOS ELEMENTOS= CLASSIFICAÇÕES DOS NUCLÍDEOS

INTRODUÇÃO


Prof. Dr. João Eduardo Irion
Aposentado da Faculdade de Medicina
Universidade Federal de Santa Maria – RS – BR
Médico Nuclear
do Serviço de Medicina Nuclear de Santa Maria
jirion @terra.com.br
joaoeduirion.blogspot.com.br

 "A única coisa nova no mundo é a história que você não conhece” Harry Truman

A LINHA DO TEMPO


Na linha do tempo da Society of Nuclear Medicine and Molecular Image em sua home page, http://interactive.snm.org/index.cfm?PageID=1107, aparecem 100 datas históricas da especialidade entre os anos de 1896 e 2008.
Dentre essas datas, para contar a história da especialidade, selecionei três momentos que balizam sua evolução. São os seguintes:
1896 – A descoberta da radioatividade;
1934 – A descoberta dos radioisótopos artificiais;
1950 – A invenção do cintilógrafo;
AS FASES
As datas selecionadas geram, por sua vez, três períodos históricos que graduam a expansão do campo de ação da especialidade e para os quais proponho as seguintes denominações:
Entre 1896-1934 – Os pródromos da Medicina Nuclear na fase da descoberta da radioatividade;
1934-1950 – O inicio da Medicina Nuclear com a fase da terapia com radioisótopos artificiais;
Depois de 1950 – A Medicina Nuclear consolidada ou a fase do diagnostico funcional, da cintilografia e da terapia com radioisótopos artificiais
OS CENÁRIOS
Para facilitar essa exposição, considero que a história da Medicina Nuclear desenvolveu-se em três cenários: no primeiro, os acontecimentos predominam na Europa com início na descoberta da radiação do urânio por Becquerel e término na produção dos isótopos artificiais pelo casal Irene e Frederic Joliot. O segundo cenário está nos Estados Unidos, começando com a invenção do cíclotron até a invenção da câmara de cintilação. O terceiro cenário é o mundo no qual se difundiu a pesquisa na Medicina Nuclear, consolidou-se o raciocínio clínico da especialidade e consolidaram-se as técnicas de terapia com radioisótopos como fontes não seladas.
A ABRANGÊNCIA
Considerando-se o uso dos radioisótopos artificiais é possível se dividir a história da especialidade em dois períodos. No primeiro período, a terapia era o alvo principal e tem início com o uso do fósforo 32 e do estrôncio 89. No segundo período a terapia se amplia, mas o diagnóstico com as avaliações funcionais e a analise das imagens torna-se o campo de ação mais amplo da especialidade.
ÁTOMOS  E ELEMENTOS

A palavra átomo, significando "indivisível", tem origem no grego e é formada pelo antepositivo “a” (que significa "não") e o pós-positivo “tomo” (cujo significado é "cortar"). O primeiro conceito de átomo surgiu, no passado remoto entre filósofos gregos e indianos porque o raciocínio indicava a existência obrigatória de um limite para a divisão da matéria.
No início do século XIX, John Dalton retomou ao conceito de átomo, porém o fundamentou em métodos científicos oriundos da química, concluindo também pela existência de um limite na divisão dos elementos. Chega-se, assim, à convergência do conceito filosófico com o conceito científico de átomo.
A Lei das proporções definidas formulada por Joseph Louis Proust e Lei da conservação da massa, de autoria de Lavoisier, formaram a base da teoria atômica de Dalton.
O átomo como unidade indivisível e a Lei das Proporções Múltiplas permitiram a Dalton calcular as massas atômicas dos elementos, então existentes, em relação à massa do hidrogênio, tomada como unidade.

CLASSIFICAÇÕES DOS ELEMENTOS


A história sintética da classificação periódica inicia esta exposição, porque a palavra “isótopo” de uso rotineiro em Medicina Nuclear surgiu em função dessa tabela. No fim do ano de 1912, Kasimir Fajans assinalou que mais de um elemento radioativo podia ocupar o mesmo lugar na classificação periódica e, no fim de 1913, Frederic Soddy concluiu que o mesmo podia ocorrer entre todos os elementos. Foi assim que Soddy, e para designar tal situação, criou o termo “isótopo”, para qualificar elementos com o mesmo número atômico, mas com diferentes pesos atômicos. Em 1928 o químico inglês A.W. Stewart deu o nome de isóbaros para a espécie de átomos com o mesmo peso atômico, mas com diferente número atômico. Depois da descoberta dos nêutrons, os conceitos mudaram e o termo isótopo passou a ser definido como espécies nucleares com igual número de prótons (identidade química) e “isóbaros”, como espécie de átomos com igual número de prótons acrescida do numero de nêutrons (identidade atômica). Em 1914, o físico alemão K Guggenhiemer assinalou a existência de um terceiro tipo de espécie nuclear com igual número de neutros e deu a esses átomos o nome de isótones.
Para designar cada espécie de núcleo atômico, em 1941, C. Möller criou o termo “nucleon”. Essa palavra foi substituída pelo termo “nuclídeo”, proposto por Truman P. Kohman em 1947. Mais tarde, no conceito de nuclídeo foi incluído o estado da energia nuclear do núcleo.
A primeira relação de elementos e substâncias classificadas por massa atômica está incluída no trabalho que Dalton apresentou em 21 de outubro de 1803 à Literary and Philosophical Society de Manchester, com o título “Absorption of Gases by Water and Other Liquids ”.

                             Ilustração nº 1 - Relação dos elementos segundo Dalton.

AS TRÍADES, AS TÉTRADES E AS PÊNTADES

Depois de Dalton, em 1817, ocorreu a tentativa de classificação dos elementos simples por Johann Nolfgang Döberreiner. Ele verificou que a massa atômica do estrôncio era a media da massa atômica do cálcio e do bário e constatou que esses dois últimos elementos tinham propriedades químicas similares. Em 1929, descobriu fato similar entre lítio, sódio e potássio e também entre cloro, bromo e iodo. A partir desses dados, Döberreiner formou grupos de três elementos que chamou de “tríades”.
Elementos e massas
Média das massas
Ca
Sr
Ba

40
88
13
(40+137)÷2= 88
Li
Na
K

7
23
39
(7+39) ÷ = 23
Cl
Br
I

35
80
127
(255+127) ÷ 81

                           Ilustração nº2 - As triades.

No mesmo ano, Max Von Pottenkofer agrupou elementos com propriedades químicas semelhantes em grupo de quatro, criando o conceito de tétrades. Em 1857, Jean Baptistes Dumas, comparando propriedades químicas avançou para o conceito de pêntades.

O PARAFUSO TELÚRICO

O geólogo Alexandre-Émile Béguyer de Chancourtois foi o primeiro a classificar todos os elementos que eram conhecidos na época em ordem crescente de massa atômica relativa. Ele apresentou seu trabalho em 1892, antes de Johan Newland criar a Lei das Oitavas e antes mesmo de Mendeleev criar a Classificação Periódica.


                                                     Ilustração nº 3 - O parafuso telúrico

Chancourtois tomou por referência a massa atômica do oxigênio (16) e constituiu, na face externa de um cilindro, uma tabela em espiral com ângulo de 45˚, colocando os elementos por ordem crescente de massa atômica relativa ao oxigênio, de tal forma, que a cada volta, a massa atômica de cada elemento crescia em múltiplos de 16. Chancourtois chamou seu diagrama de “vis tellurique”, “parafuso telúrico” ou “espiral telúrico”, isso porque o elemento telúrio ocupava o meio do diagrama e o nome do elemento telúrio para um geólogo chama a atenção porque significa Terra. Chancourtois  apresentou seu trabalho à Academia Francesa de Ciências em 1892, mas os cientistas de língua francesa e os químicos de outros países não entenderam o diagrama e não lhe deram o devido valor.
A LEI DAS OITAVAS

Em 1863, Johan Alexander Reina Newlands usou a massa atômica como critério de classificação e relacionou os sessenta e dois elementos então conhecidos, em grupos de 8, comparando as sequências obtidas com a escala das notas musicais. Nessa classificação, as propriedades químicas dos elementos se repetiam em sequência com intervalos de oito elementos, e Newlands deu à tabela o nome de Lei das Oitavas.
A classificação não era perfeita e foi ridicularizada pela comparação com as notas musicais e a tabela não foi aceita. Depois que foi estabelecida a teoria da valência por Gilbert N. Lewis e a teoria da ligação química por Irving Langmuir, a periodicidade em oito das propriedades químicas dos elementos foi aceita. Newlands foi o primeiro pesquisador a chamar atenção para a periodicidade das propriedades dos elementos e por isso o desagravo veio em 1887, quando Newlands foi condecorado pela Royal Society of London por sua contribuição à ciência.
                                 
                                        Ilustração nº4 - lei das oitavas

A CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA

Trabalhando de forma independente, entre 1869-1870, Dmitri Ivanovich Mendeleev, um siberiano, desconhecido supervisor d pesos e medidas (Prêmio Nobel de Química de 1905) e, simultaneamente, Lothar Mayer organizaram tabelas dos elementos então conhecidos. Mendeleev ordenou os elementos com base nas propriedades químicas e Mayer o fez com base nas propriedades físicas.
Ao escrever seu livro “Os Princípios da Química”, Mendeleev colou os elementos em uma linha horizontal e verificou que aqueles com propriedades químicas similares apareciam de forma regular, de oito em oito, o que originou o termo “Tabela Periódica” para a classificação. Mendeleev verificou a necessidade de deixar locais vagos nas colunas verticais, reservados para elementos ainda não descobertos.
A Tabela criada por Mendeleev era mais perfeita do que a de Mayer porque previa a existência de elementos ainda desconhecidos, reservava locais para eles e predizia as respectivas propriedades químicas.
O próprio Mendeleev fez a primeira modificação na tabela para nela incluir o rádio (usando o símbolo Rd), depois que Marie Curie descobriu esse elemento. Com o tempo, a Tabela Periódica de Mendeleev foi repetidamente revista com o preenchimento dos espaços vazios, na medida em que novos elementos foram descobertos.

                                                 Ilustração nº 5 - Classificação Periódica original



                                                          Ilustração nº 6 - primeira modificação na Classificação Periódica


A PRIMEIRA MODIFICAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA

O meio científico reconheceu o valor da tabela, mas também identificou alguns problemas relacionados à classificação com base na massa atômica. Por exemplo, o peso atômico do argônio, um gás que não reage quimicamente com outros elementos, determinava sua colocação no mesmo grupo de elementos quimicamente muito ativos como o lítio e o sódio.
Em 1913, o físico britânico Henry Moseley descobriu a relação entre linhas espectrais fora da região da luz visível com um número ordinal inteiro e deu a ele o nome de “número atômico”, valor que mais tarde foi relacionado com o número de prótons contidos nos núcleos dos átomos. A partir desse novo conceito, a tabela passou a ser ordenada segundo a carga elétrica nuclear, isto é, segundo o número de prótons que por sua vez reflete o número de elétrons de cada elemento. Com esse novo critério, as inconsistências do existente no arranjo original de Mendeleev desapareceram.

                                 Ilustração n°7 - Classificação periódica com a série dos actinídeos.

A última modificação na tabela ocorreu em 1944 quando Glenn T. Seaborg (Prêmio Nobel de Química em 1.951) formulou o conceito de actinídeos (ou actinóides) para encaixar os elementos transurânicos na tabela. O resultado foi a extensão da Tabela Periódica com a colocação de uma nova série, a série dos actinídeos (composta pelos elementos de número atômico entre 89 e 103), que foi abaixo da série dos lantanídeos. Mais tarde, Seaborg propôs a série dos transactinídeos (composta por elementos de número atômico entre 104 e 121), e a série superactinídeos (para abranger elementos de numero atômico entre 122 e 153).

CLASSIFICAÇÕES DOS NUCLÍDEOS


A CARTA TRILINEAR DE NUCLÍDEOS
Durante a Segunda Guerra Mundial, apareceu grande número de nuclídeos e então William H. Sullivan, um químico do Clinton Laboratory, tentou organizá-los numa carta onde pudessem ser facilmente identificados em sequência, em função de três parâmetros: o número de neutros, o numero de prótons e número de massa.
Para conseguir organizar uma carta com três coordenadas, Sullivan decidiu colocar cada nuclídeo dentro de um hexágono que é uma figura com três eixos, criando uma carta cuja aparência se assemelha a uma colméia.

                                        Ilustração nº 7 - Classificação Trilinear de nuclideos


Assim, todos os isótopos de um determinado elemento (mesmo número atômico, Z) figuram em uma linha inclinada em 30º acima da horizontal; todos os isóbaros (com o mesmo número de massa, A) aparecem numa linha vertical; todos os isótones (com o mesmo número de nêutrons) ficam numa linha inclinada 30º abaixo da horizontal; todos os isodiáferos (com números N-Z iguais) ficam numa linha horizontal.

                                             
                                Ilustração nº 8 esquema da posição dos nuclídeos na classificação trilinear.

A primeira carta foi publicada em 1949, após dois anos de trabalho, impressa em 4 cores com 13 tipos de dados, contendo 935 hexágonos e, quando era desenrolada, media 4,90m de comprimento. A segunda edição, de 1957, tinha 5,20m de comprimento e continha 1.349 hexágonos. Nessa carta, o termo “espécie de núcleos” foi substituído pelo termo “nuclídeo”. Para manter a carta de 1957 atualizada, eram vendidos em separados hexágonos de novos nuclídeos para serem colados à carta. Até 1961, foram lançadas nove edições de hexágonos coláveis e o número de hexágonos chegou a 1.349 hexágonos, com muitos isômeros duplos ou triplos. Em 1979, foi publicada pela Mallinckordt uma carta mais simplificada com 2.250 hexágonos, incluindo 250 para isótopos estáveis e 39 para elementos com meia vida acima de 1 milhão de anos. A edição de 2005, publicada pela Radiochemistry Society, continha 3.015 hexágonos.

A CARTA DE KARLSRUHE

Em 1947, Truman P. Kohman criou a palavra nuclídeo para designar cada espécie de núcleo atômico em função do número de prótons acrescido do número de nêutrons e, mais tarde no conceito de nuclídeo foi incluído o estado da energia nuclear do núcleo.
Em 1956, no Radiochemistry Institute no Karlsruhe Nuclear Research Centre (Instituto Radioquímica do Centro de Investigação Nuclear) da Universidade Técnica de Karlsruhe então dirigido pelo Professor Walter Seelmann-Eggebert, começou a ser organizada uma carta, não de elementos, mas de nuclídeos. Essa classificação recebeu o nome de Carta de Nuclídeos de Karlsruhe. O propósito era dar uma visão estruturada e completa das propriedades essenciais dos nuclídeos então conhecidos para servir de ferramenta de ensino durante um Curso sobre Isótopos e Radioquímica. A carta é essencialmente um gráfico no qual o número de nêutrons está colocado na abscissa e o número de prótons figura na ordenada. Em cada ponto de intersecção do número de prótons com o número de nêutrons há uma caixa. Contendo, entre outros, os dados característicos de cada nuclídeo, incluindo meia-vida, modos de decaimento, energias das partículas e radiação gama emitidas pelo nuclídeo, o modo de decaimento..
As caixas são coloridas e a cor indica o modo de decaimento do nuclídeo. Na tabela abaixo estão as cores das caixas e que correspondentes às 9 formas de decaimento dos nuclídeos:
próton = laranja
α = amarelo
β- = azul,
nêutron = azul claro
particular pesada (cluster) = violeta
β+ e ε – captura de elétron = ambos em vermelho,
fissão espontânea = verde
transição isomérica = branco
Nuclídeos estáveis = preto.
Quando o nuclídeo tem só uma forma de decaimento, a caixa tem só uma cor. Quando existe mais de uma forma de decaimento, o fato é indicado pelas respectivas cores.
Nas várias edições da Carta, os novos nuclídeos foram incluídos depois que suas meia-vidas ou sua massas foram medidas ou depois que o nuclídeo foi claramente identificado.
A primeira edição da carta surgiu em 1958 e era de autoria de Walter Seelmann-Eggebert e Gerda Pfennig do Instituto Radioquímica. Nessa edição, constavam os 102 elementos conhecidos na época (do hidrogênio ao nobélio), os 267 nuclídeos estáveis e 1.030 nuclídeos instáveis.
A última edição, publicada em 2012, relacionava 116 elementos (do hidrogênio ao livermório de símbolo Lv), 267 nuclídeos estáveis e 3.847 nuclídeos instáveis.
Entre as duas datas ocorreram: a 2 ª edição em 1961, a 3 ª edição em 1968, a 4 ª edição em 1974, a 5 ª edição em 1981, a 6 ª edição em 1995, a 7 ª edição em 2006 e a 8 ª edição em 2012.

Hoje, além do ensino, a carta é usada em física médica, proteção das radiações, física nuclear, radioquímica, Medicina Nuclear, biologia, agricultura, geologia, astrofísica e outras ciências.


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